a banda não tinha tom
mas tu fizeste a noite apetecer
mandaste a minha solidão embora
iluminaste o pavilhão da aurora
com o teu passo inseguro
e o paraíso no teu olhar
Eu sou um cine-olho. Eu sou um construtor. Eu te coloquei num espaço extraordinário que não existia até este momento.
Se o barco parte sem velas,
de que serve a maré?
Não se mostra o trajecto a quem parte para se perder .
Não se dá boleia a quem precisa de ir a pé.
E é como quando pensas que estás a chegar e não deste um passo.
Por fim, por fim...
Sinto a vida que passa
Na boca do mundo
Mudam-se os tempos, não se mudam as vontades. Os aniversários são sempre assim. Se calham ao fim-de-semana, já estamos bêbedos e nem damos por eles. Se temos o azar de calhar a um dia de feira, são demorados e chatos. Podiam ser pior, mas também podia ser muito melhor. Repetem-se as rotinas. A diferença está no número. Os amigos são mais, os fantasmas duplicam. Há amigos que se esquecem. Distracção talvez. Os fantasmas nunca. Não nos sabem presentear com a sua indiferença. Os amigos chegam-nos com alegria, deixando um rasto de satisfação. Os fantasmas impõem-se com falsa alegria, mas o rasto é diferente. Se durante a noite recebemos varias mensagens de amigos, temos sempre a “sorte” de só acordar naquelas que queríamos ver perdidas. Que venha o bolo. E que ao morder as velas, se apaguem os fantasmas e se encontrem os amigos. Sempre regados a SuperBock. Sim. Porque a SuperBock como boa amiga mandou mail a desejar muitas felicidades e muitas grades. Como eles me compreendem.
If I stand all alone, will the shadow hide the color of my heart;
blue for the tears, black for the night's fears.
The star in the sky don't mean nothin' to you, they're a mirror.
I don't want to talk about it, how you broke my heart.
If I stay here just a little bit longer,
if I stay here, won't you listen to my heart, whoa, heart?
I don't want to talk about it, how you broke this ol' heart.
Hannah Bond, de 13 anos, enforcou-se. Reacende-se debate sobre influência da música no comportamento dos jovens. |
Uma rapariga britânica de 13 anos, fã de emo e obcecada pelos My Chemical Romance, suicidou-se por enforcamento. Hannah Bond vivia em Maidstone, Kent (Reino Unido) e a mãe culpa a música preferida da filha pela sua morte. Segundo o resultado do inquérito policial, Hannah tinha discutido com os amigos sobre o «glamour» do suicídio. O pai explicou também que a filha se auto-flagelava, garantindo que esse era um ritual de iniciação emo. Heather Bond, mãe de Hannah, declarou: «Há sites emo que mostram peluches cor-de-rosa a enforcarem-se. Ela dizia que o emo era uma moda e eu pensava que era normal. A Hannah era uma rapariga normal. Tinha imensos amigos. Podia ser um pouco mal-humorada mas eu pensava que era apenas por ser adolescente». Esta notícia vem reacender o debate sobre a influência da música preferida dos jovens no seu comportamento. Recorde-se que, aquando do massacre do liceu de Columbine, nos Estados Unidos, alguns quadrantes acusaram Marilyn Manson de «dar ideias» aos autores da matança, que vitimou 12 alunos e um professor. |
_Não sei se estou doente ou não. Mas se tiver, não foi ele.
_Pois. Os gajos doentes quando querem foder nunca avisam. Tipo: quero foder mas tou doente.
_A mim já me aconteceu.
_Já?
_Sim.
_Tão e ele tinha hepatite ou alguma coisa assim?
_Não. Tinha tipo sida.
_Tipo sida? Tinha tipo sida ou tinha sida?
_Opà. Tinha sida.
_E tu fodeste?
_Não.
_Por isso é que só fodo com gajas.